Este é um prato de origem russa que ao longo dos anos sofreu modificações além de se popularizar e cair na crítica dos paladares mais "refinados". Procurei manter um pouco do que seria "o original" ainda assim mudei uma coisinha ou outra.
Como dizia na faculdade nosso excelente mestre em História da Gastronomia, professor Ricardo Antônio Gomes Barbosa: "Tudo que abunda é vil, tudo que é raro é caro". E com o estrogonofe não foi diferente. Servido a imperadores russos do século XIX, hoje nem lanchonete de esquina inclui no cardápio. Mas vamos lá, pois com ingredientes de qualidade e um pouco de tempo teremos um prato simples de se fazer e saboroso.
Antes, um beijo nas tias Maria Antônia e Beth, afinal, o fogão da vez do almoço de domingo foi o da casa delas. Boa companhia e uma cervejinha bem gelada. Abraços!
Cortei filé mignon em tiras e temperei levemente com sal, um pouco de pasta de alho e iniciei salteando em azeite. Acrescentei cebola muito bem picada e algumas gotas de óleo de gergelim torrado.
Flambei com conhaque (Cognac). Peço que apenas faça essa etapa se souber como proceder, não queremos riscos na cozinha.
Adicionei cogumelos do tipo Paris em conserva, molho de tomate italiano e creme de leite fresco em temperatura ambiente e claro, uma boa pimenta.
Ao acrescentar o creme de leite desligue o fogo, não a necessidade de cozinhá-lo.
Sirva com arroz branco e batata palha.
Dica: O que pode deixar esse prato enjoativo é o excesso de molho de tomate e creme de leite bem como a qualidade de ambos. Se já está usando filé que não é a carne mais barata do mercado, use um bom molho italiano por exemplo.
Bom apetite!
Eu sempre julguei o strogonoff como o filé a molho madeira banalizado nos casamentos, por isso estava longe de ser uma das minhas preferidas. Pensava que era só picar umas carnes, fritar e jogar creme de leite. Ontem descobri que não é tão simples assim e que pode ser extremamente saborosa. Estou aqui pra dobrar a lingua pra uma comida maravilhosa e que realmente me surpreendeu.
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